Uma ala do governo Lula encabeçada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pretende apresentar nesta quinta-feira, 15, ao presidente da República um plano para tentar manter o déficit zero em 2024, mas sem necessariamente comprometer obras da União previstas no Novo (PAC).
A estratégia seria a seguinte: usar parte do orçamento de 2024 para turbinar os chamados “restos a pagar” de 2023 até pelo menos março do ano que vem. Dessa forma, o governo teria como manter o atual ritmo de obras, enquanto o time de Haddad busca novas receitas para, ao mesmo tempo, pagar as dívidas de 2023 e financiar obras no ano que vem.
Rui Costa – ministro-chefe da Casa Civil – tem defendido a revisão da meta fiscal justamente para evitar contingenciamento de recursos no ano que vem. Lula, porém, ainda não bateu o martelo sobre essa estratégia. Amanhã, Lula, Haddad e Costa devem conversar para decidir se adotarão, ou não, esse plano.